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Profissionais do SAMU falam sobre o trabalho que completa dez anos de funcionamento em São Luiz e orientam a respeito do serviço

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Neste momento onde o SAMU completa dez anos de atuação em São Luiz Gonzaga, o programa Jornal da Manhã desta sexta, 4 de dezembro, abriu espaço para profissionais falarem a respeito do trabalho desenvolvido. Daiane Brigo e Juliano Olegário participaram da programação, expondo os resultados e demais detalhes que muitas vezes passam despercebidos pelo público, mas que fazem parte da rotina da equipe do SAMU.

Trabalhando com atendimentos nas residências, vias públicas, comércio, entre outras demandas, o SAMU disponibiliza o número 192 para atendimentos. Segundo Daiane, este número ainda é desconhecido por muitos, mas é um item muito importante do trabalho, até para que as pessoas entendam o funcionamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

Conforme a entrevistada, a primeira pessoa a atender uma chamada pelo 192 é um técnico da central de regulação em Porto Alegre, que vai perguntar o motivo do atendimento e o local/endereço da ocorrência. Esse primeiro contato é essencial, para que o máximo de informação possível seja repassada, sem erros – não é raro que, em momentos de tensão, até número errados de residências sejam informados.

Atualmente há 13 profissionais prestando o serviço, sendo uma enfermeira responsável técnica (Daiane), seis socorristas e seis técnicos de enfermagem. Falando sobre os requisitos para se trabalhar no SAMU, Daiane disse que uma das principais demandas é o diploma de técnico de enfermagem, curso de APH (ao menos 30 horas) e o de suporte básico de vida (ao menos 8h), além de experiência de urgência e emergência em ambiente intrahospitalar de pelo menos um ano, isso para aspirantes a profissional técnico de enfermagem. Para condutores, é necessária carteira D há pelo menos um ano, além dos mesmos cursos de APH e suporte básico de vida.

Falando sobre o seu serviço como condutor, Juliano disse que as viaturas que trabalham com urgência e emergência, como as do SAMU, possuem uma prioridade no trânsito e é muito raro essa prioridade não ser respeitada. Sobre o trabalho durante a pandemia, Daiane diz que o que mais mudou foi o reforço em relação aos equipamentos utilizados. Já acostumados a usar EPIs durante os atendimentos, os profissionais redobraram os cuidados neste período. Outra mudança foi o aumento de atendimentos nas residências, o que facilitou em termos de otimização do atendimento.

Uma informação importante que Daiane deixou é que, após ligar e passar os dados necessários, como localização, as pessoas não devem desligar, mas sim aguardar, pois, na sequência, a ligação será passada ao médico regulador. Esse é o responsável por deslocar ou não a ambulância. Há situações diferenciadas, como no caso de acidentes mais graves, onde há trauma. Se necessário, haverá integração entre outras equipes, mas o recomendado é sempre manter a calma e fazer todo o procedimento orientado.

Rádio Missioneira

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