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Grupo discutiu situação dos moradores de rua em São Luiz Gonzaga

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A Administração Municipal, instituições e entidades do município voltaram a se reunir nesta semana, para tratar sobre as pessoas em situação de rua na Praça da Matriz. Em abril o mesmo grupo havia se reunido para discutir a questão. A reunião ocorreu nas dependências do Caps Álcool e Drogas (AD), com a coordenação da primeira-dama, Maria Lurdes Brondani, com o objetivo de discutir a continuidade de ações para o atendimento e tratamento deste público.  O problema gera discussões na comunidade, que reclama da situação. Uma reportagem da Rádio Missioneira em dezembro de 2017 relatou a questão, que ainda não foi resolvida

Na ocasião, o secretário de Ação Social e Comunitária, Paulo César Trindade Garcia, comentou sobre o trabalho realizado após as reuniões anteriores, o qual amenizou a situação durante alguns meses. “Fomos até a praça e conversamos com eles. Em um primeiro momento, alguns estão cientes da importância do tratamento, mas a maioria é muito resistente, afinal estamos falando de um vício, uma doença. A Secretaria de Ação Social está a disposição para ajudar, não desejamos apenas tirá-los da praça, mas sim vê-los bem, recuperados”, destacou. 

A coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), a assistente social Valéria Castro, destacou que a situação deste público impossibilita algumas ações. “Eles não são moradores de rua, mas estão em situação de rua. A maioria tem família, tem casa, mas escolhe permanecer na rua em virtude do vício. O município precisaria implantar um sistema de atendimento totalmente diferente, um local próprio, uma equipe com treinamento técnico exclusivo e que atendesse 24 horas por dia, o que teria um custo muito elevado. Também precisamos lembrar que eles são cidadãos, com direito de ir, vir e permanecer, não podemos obrigá-los a se submeter a um tratamento de longo prazo contra a sua vontade”.

A coordenadora do CAPS AD, Letícia Torres Grisolia, também reforçou a necessidade do paciente aderir ao tratamento. “As internações compulsórias tem o objetivo de obrigar o usuário a se tratar, sendo possível cumpri-las apenas em hospitais, os quais são locais adequados. A internação se dá em período curto, apenas para desintoxicação. Quando sai, o usuário deve dar continuidade ao tratamento no Caps AD. Pode também realizar um tratamento mais longo em comunidades terapêuticas, em meio aberto, de forma voluntária, pois é preciso que o paciente concorde com esta modalidade de tratamento. Também é importante salientar que o Caps AD oferece acompanhamento semanal para as famílias, porém, observa-se a pouca adesão das mesmas”, informou.   

O grupo de trabalho ampliou as ações a serem desenvolvidas com o público alvo e também com a comunidade, reforçando a importância de não entregar dinheiro as pessoas em situação de rua e registrar nos órgão de segurança episódios de contravenção (como furtos, ameaças, danos ao patrimônio público ou privado, entre outros).

A reunião também contou com a participação do vice-prefeito Mário Trindade, do secretário de Saúde, Valmir Silveira; da chefe do Setor de Turismo, Rose Grings; do assessor jurídico, Alex Nunes; do advogado Renato Moraes de Oliveira; da assistente social, Ana Fontela; do Tenente Luciano, do 14º Batalhão de Polícia Militar (BPM); do presidente do Conselho Municipal de Turismo, Carlos Sidnei Ferreira; do dependente químico em tratamento, Fábio R. e da estagiária do Caps AD, Bruna Sebastiani Baptista.

Autora: Larissa Dorneles

Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de São Luiz Gonzaga

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