O servidor público municipal e vereador Edmar Matos (PDT) está insatisfeito com a maneira proposta para resolver a questão da insalubridade dos trabalhadores. Em entrevista ao programa Jornal da Manhã, o vereador criticou a formação de uma nova comissão especial para discutir o assunto.
Ele explicou que o projeto enviado pelo executivo ficou um mês parado na comissão de constituição e justiça antes de ser rejeitado. “Teve um mês pra ser resolvido. Disseram que não poderiam discutir de forma administrativa, mas agora pode, como foi proposto?”, argumenta Matos.
Conforme o vereador, o projeto criou um atrito entre os próprios servidores, sindicato, prefeitura e câmara. “Estou fico bem insatisfeito com essa situação, porque se tava tudo pronto e era só adequar não podia?”, resumiu. Ele vê com preocupação a falta de sintonia e diálogo entre próprios colegas do legislativo, já que a proposta de comissão especial partiu do colega de partido e vereador Francisco Lourenço. “Assim não ter como chegar a um denominador comum”, destacou.
Edmar analisa que foi perdida uma oportunidade de resolver. “Não pode ser feito a toque de caixa pra se achar uma solução. Vai ter que começar tudo do zero de novo”, explicou. O laudo pericial usado como base para o projeto foi feito por uma empresa contrata por licitação.
Fonte: Rádio Missioneira