Líder do governo na Câmara, o vereador Sidney Brondani comentou acerca da sessão de segunda-feira, onde projeto de lei que versa sobre nova regulamentação do índice de insalubridade para os servidores municipais foi colocado em Comissão Especial, sob muitos protestos dos funcionários públicos. Sidney explicou os motivos que o levaram a definir sua posição em entrevista no programa Jornal da Manhã.
Para o vereador, não existe lembrança de, em 26 anos nos quais exerce o referido cargo, ter votado ou a Câmara ter aprovado matéria que tenha prejudicado o funcionalismo. Por essa razão ele tem certeza que se chegará a um entendimento sobre essa matéria que causa tanta polêmica. Sidney reconhece que, da forma como o texto está, realmente haveria prejuízos para servidores, porém, havia um consenso entre os edis de que o projeto seria colocado em comissão, inclusive o próprio Presidente do Sindicato dos Municipários sabia desta intenção.
Sidney ressaltou que, na comissão, será buscada uma proposta que contemple não só a categoria atual como também os novos servidores, pois a derrubada do projeto estaria excluindo os servidores que ingressaram recentemente, via concurso. Ele também asseverou que um decreto não resolveria a situação dos novos servidores, segundo pensavam os líderes sindicais. Falando aos novos funcionários, o entrevistado disse que eles têm todo o direito de estarem preocupados, pois falta uma lei para os mesmos.
Após todos os tumultos causados, Sidney ressaltou que agora é hora de baixar a poeira, serenar os ânimos e priorizar as responsabilidades de cada um, seja vereador ou servidor. Ao final da entrevista, Sidney recebeu pergunta do ouvinte Luis Carlos de Jesus, o qual questionou se o vereador teria aprovado o projeto do Executivo. O entrevistado voltou a dizer que já havia sido acertado entre os vereadores que o projeto seria colocado em comissão especial. Esse, desde o começo, foi o direcionamento dos vereadores.
