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Trajetória do IPHAN nas Missões é tema de Palestra em Porto Alegre

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Um dos mais ricos conjuntos arqueológicos em territórios brasileiros e reconhecido como Patrimônio Mundial, as Missões Jesuíticas Guaranis guardam a memória da ocupação do Sul do país entre os séculos XVII e XVIII e das relações culturais que se estabeleceram entre os povos nativos e missionários jesuítas europeus. A trajetória da preservação do Patrimônio Cultural no local será tema da primeira edição do Programa Patrimônio Vivo, projeto do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Rio Grande do Sul (Iphan-RS).

Conduzido pelo arquiteto e servidor do Iphan Luiz Antônio Bolcato Custódio, o encontro ocorrerá nesta quarta-feira, dia 11 de março, às 17h, na sede da superintendência do Iphan-RS. Na ocasião, será abordado o percurso da atuação do Iphan na proteção e promoção do Patrimônio Cultural nas Missões Jesuíticas Guaranis. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone institucional (51) 3311-1188, até as 12h do dia 11.

Com o objetivo de aproximar o Iphan da comunidade por meio da educação patrimonial, o Programa Patrimônio Vivo prevê, em sua primeira edição, a realização de dois ciclos de eventos. O primeiro, de periodicidade mensal, consiste em encontros para a divulgação dos projetos indicados pela comissão estadual da 32ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade (PRMFA). No segundo, serão promovidas palestras e rodas de conversa sobre as diferentes áreas de atuação do Instituto.

Missões Jesuíticas Guarani

As Missões Jesuíticas Guaranis, como um sistema de bens culturais transfronteiriços envolvendo o Brasil e a Argentina, compõem-se de um conjunto de cinco sítios arqueológicos remanescentes dos povoados implantados em território originalmente ocupado por indígenas, durante o processo de evangelização promovido pela Companhia de Jesus nas colônias da coroa espanhola na América, durante os séculos XVII e XVIII. No Brasil, estão localizadas as ruínas do sítio arqueológico de São Miguel Arcanjo, mais conhecido como ruínas de São Miguel das Missões.

Em 1938, esses remanescentes foram tombados como Patrimônio Cultural Brasileiro. Dois anos depois, foi criado o Museu das Missões, destinado ao recolhimento e à guarda da estatuária da Igreja de São Miguel. Em 1983, juntamente com as Missões localizadas em território argentino de San Ignacio Mini, Santa Ana, Nuestra Señora de Loreto e Santa María La Mayor, São Miguel das Missões foi declarada Patrimônio Cultural Mundial pela Unesco.

Serviço:

Lançamento do Programa Patrimônio Vivo

Data: 11 de março de 2020, às 17h

Local: Av. da Independência. 867 – Porto Alegre (RS)

Inscrições: [email protected] ou (51) 3311-1188

Fonte: Assessoria AMM

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