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São Nicolau confirma 45 casos de febre chikungunya

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Município vive surto da doença. Vigilância Estadual e Exército Brasileiro devem auxiliar na eliminação de focos

O município de São Nicolau enfrenta um surto de febre chikungunya e dengue. A informação foi confirmada pelo coordenador da 12ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Iury Sommer Zabolotsky.  Em entrevista ao programa Jornal da Manhã na Missioneira FM 94.9 nesta quinta-feira (8) o coordenador ressaltou que a cidade já registra 45 casos confirmados de chikungunya e quatro de dengue.

Conforme Iury, os índices de infestação do mosquito Aedes aegypti em São Nicolau são altíssimos. Novas amostras foram coletadas e enviadas ao Laboratório Central do Estado (Lacen) que devem confirmar nos próximos dias mais casos das doenças. Nos últimos dias, segundo o coordenador, é alta a procura por atendimento médico de moradores da cidade que estão apresentando sintomas.

Dores nas articulações, febre e vermelhidão na pele são os principais sintomas da chikungunya. Durante alguns dias, profissionais de saúde de São Nicolau chegaram a cogitar a suspeita que as adversidades nos pacientes poderiam ser causadas em decorrência de sequelas da covid-19, mas após análises mais detalhadas, observou-se tratar de outra doença.

Conforme Iury, a 12ª CRS está preocupada com a gravidade da situação. Em função disso, na quarta-feira (7), realizou-se no município uma reunião, juntamente com equipes do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) de Porto Alegre para tomar medidas urgentes no combate ao mosquito transmissor das doenças.

A Prefeitura de São Nicolau já solicitou auxílio do Exército Brasileiro para contribuir nas ações. Uma força tarefa está sendo realizada na zona urbana da cidade a fim de eliminar todos os possíveis focos de água acumulada. Serviços de dedetizações também estão sento feitos em diversos quarteirões da cidade.   “Infelizmente, podemos chegar a números muito altos da doença em São Nicolau, pois a procura de pessoas com sintomas nos postos de saúde é grande”, comentou o coordenador de saúde.

Rádio Missioneira

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