O presidente da Câmara de Vereadores de Rolador, Ival Senger (MDB), foi entrevistado no programa Jornal da Manhã desta terça-feira, 10 de dezembro. Acompanhado pela advogada Daniele Veiga, ele falou sobre o processo que culminou na suspensão dos direitos políticos do prefeito Paulo Peixoto pelos próximos cinco anos.
Lembrando da denúncia ocorrida em 2008, quando Paulo era vice de Eloí Batista, Ival disse que, na época em que foi divulgada a decisão judicial, condenando o prefeito e vice, Paulo não recorreu, não se sabe se por decisão própria ou orientado por assessoria jurídica. Assim que notificados da condenação, os vereadores buscaram informações, em um mesmo momento em que também aumentou a pressão, principalmente para a pessoa do Presidente do Legislativo.
Ressaltando haver uma orientação do Ministério Público para que se oficiasse o Prefeito para o mesmo deixar o cargo, Ival informou que não havia outra alternativa que não fosse notificar o Prefeito, via decreto legislativo, sob o risco de a própria Câmara sofrer as consequências dessa omissão. Ele destacou que a Câmara apenas acatou uma ordem da Justiça e, por isso, não “cassou” ninguém. A advogada Daniele Veiga reforçou as considerações de Ival, considerando ainda que a denúncia, em sua origem, também não partiu de nenhum vereador, desta ou da época do fato.
Confira nota oficial da Câmara
O entrevistado também lamentou a tendência de pessoas colocarem a politicagem acima dos fatos e querer usar dos eventos ocorridos para manchar sua imagem na comunidade. Com isso, informou estar se retirando da vida pública, não por ter cometido erro, mas por entender ter feito, durante cinco mandatos, um trabalho honesto e que cumpriu com seu objetivo, sempre dentro dos seus ideais.
Rádio Missioneira