A busca pela realização de concurso pelo governo do estado, na área da educação, foi um dos assuntos abordados pelo presidente do Cpers de São Luiz Gonzaga, Joner Alencar Marchi Nascimento, em entrevista veiculada no Jornal da Manhã. Na semana passada, foi aprovada, pela Assembleia Legislativa, a contratação de professores de educação e servidores de escola em caráter emergêncial e temporário, sendo previstos até nove mil temporários.
“O governo já sinalizou que vai ter concurso em 2024 e 2025. Então estamos em uma luta, fazendo com que o governo cumpra com suas obrigações de atender as necessidades da educação pública do estado do Rio Grande do Sul”, comenta o presidente da entidade.
Outro ponto mencionado por ele está relacionado à insalubridade dos funcionários, que foi cobrada, via judicial, em decorrência das atividades realizadas pelos mesmos, como ligadas à utilização de produtos químicos.
“Foi comprovado, por meio da Secretaria da Saúde, que eles têm trabalhos insalubres. E aí o governo teve que pagar insalubridade. Porém, como o estado paga R$ 637 de piso para os funcionários e o restante é completivo, ao invés de pagar fora desse salário, a insalubridade,ele paga por meio do completivo. Ou seja, no mesmo pagamento. É uma insalubridade fictícia dos valores, ele desconta”, diz Nascimento., defendendo que precisa ser um acréscimo e não integrar o completivo, abordando também a carência desses profissionais.
Rádio Missioneira
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil