Policiais, professores, médicos, enfermeiros e funcionários públicos em geral completaram, na última quinta-feira (23), sete dias de protestos por reajustes salariais na província argentina de Misiones, despertando temores de que o movimento se espalhe por todo o país.
Com o passar dos dias, outros setores afetados pela combinação de salários desvalorizados e aumento do custo de vida se juntaram ao protesto iniciado pela polícia.
Na noite da última quinta-feira (23), a situação se agravou e despertou a atenção de toda a Argentina. Manifestantes realizaram fortes protestos em frente à Assembleia Legislativa da província, na capital Posadas, com tentativa de invasão ao prédio. Um grupo também foi até a casa do governador Hugo Passalacqua, onde atiraram pedras e deixaram cartazes com reclamações sobre os baixos salários.
Quase todos os setores exigem um aumento salarial de 100%. Os protestos também se irradiaram para o interior da província, com bloqueios de estradas. As travessias de balsa com o Brasil seguem, até o momento, mantidas.
Misiones possui 1,2 milhão de habitantes e é um destino turístico muito procurado por brasileiros, principalmente gaúchos.
Fonte: Rádio Missioneira | Com informações da AFP