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Programa Jornal da Manhã de hoje foi transmitido direto da Capital Federal

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Entrevista com o deputado federal Luiz Carlos Heinze (PP) fechou o
primeiro programa Jornal da Manhã apresentado diretamente da Capital do País
nesta edição da Marcha dos Prefeitos à Brasília. Ele ressaltou a contribuição
que os prefeitos dão ao trabalho dos parlamentares com movimentos como esse,
ajudando na pauta de reivindicações junto às instâncias federais.

 

Heinze informou que a presença da presidente Dilma no primeiro dia
do encontro não será possível, pelo fato de a mesma ter viajado. Sendo assim, o
vice Michel Temer deverá receber os representantes do movimento. Segundo o
Deputado, mesmo com a diminuição de recursos destinados aos municípios, são
observados problemas também com a liberação de verbas, mesmo após as mesas
serem empenhadas.

 

Apesar das dificuldades, com pressão, algumas coisas podem ser
obtidas. Heinze também citou o caso das creches. Foi feito pregão para os
estados do Brasil para construção de creches e as empresas estavam abandonando
as obras, cobrando dos prefeitos. O Deputado tranquilizou os prefeitos quanto a
essa questão, garantindo que acerto na semana passada aliviou essa situação.


O Deputado também comentou acerca da reforma política, que deverá
ser votada em plenário nos próximos dias, pois o prazo para análise já está se
esgotando. A reforma consiste em cobrança da sociedade e traz temas
importantes, como a coincidência de mandatos (a próxima eleição teria mandato
de seis anos, para que, após, o pleito para todos os cargos políticos fosse
realizado no mesmo período) a qual Heinze se declarou favorável.  

 

Como integrante da bancada ruralista, Heinze se declarou
insatisfeito com o resultado de reivindicações feitas nesse setor, como o preço
mínimo para o trigo, que subiu apenas 4%. Neste clima de pessimismo, ele
destacou a segregação do trigo como fator a ser incentivado, para selecionar as
variedades plantadas. Várias cooperativas e cerealistas já estão se organizando
para receber o trigo desse modo. Ele criticou a falta de incentivo do governo,
que deveria estimular o trigo brasileiro, uma vez que não somos
autossuficientes na produção do mesmo. O arroz também é outro produto muito
afetado pelas importações.

 

Apesar disso, Heinze citou a prorrogação do CAR ? Cadastro
Ambiental Rural para maio de 2016, o que dá mais tempo aos produtores se
organizarem enquanto não sai a regulamentação do pampa como bioma. Essa
regulamentação já havia sido abordada pelo presidente do Sindicato Rural de São
Luiz Gonzaga, Maurício Caíno, em edição do programa Jornal da Manhã. Segundo
Heinze, espera-se que nos próximos 30 dias a regulamentação do pampa já esteja
à disposição dos municípios.