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Na Indonésia, Henrique Di Maria aguarda retomada do futsal e fala sobre futuro na carreira

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Jogador do Black Steel da Indonésia desde dezembro de 2019, Henrique da Cunha, mais conhecido como Henrique Di Maria, chegou para ser um dos destaques da equipe asiática na temporada 2020. Bicampeão da Liga Nacional (LNF) pelo Pato Futsal e eleito melhor ala esquerdo da Liga na temporada 2019, ele tem cumprido essa missão em seu novo time, pelo menos até a suspensão das atividades.

Com o campeonato paralisado desde março devido ao surto do novo Coronavírus, o atleta são-luizense conversou com a reportagem da Rádio Missioneira sobre o momento vivenciado no exterior. Relação com a diretoria do time, aspecto do futsal na Indonésia e futuro na carreira como jogador foram os assuntos em destaque.

Quando o novo Coronavírus forçou a parada geral da competição, a Liga da Indonésia estava em seus momentos decisivos, com o Black Steel na semifinal da competição: “até a parada da Liga estávamos em primeiro lugar e esperando a definição da outra chave para decidir o 1º e 2º colocado”, diz o atleta, que também informou que as finais foram adiadas para o final do mês de junho – ao menos essa é a expectativa dos organizadores.

Elenco do time com a diretoria – presidente está na última fileira, no centro, de camisa preta

Segurança em meio à pandemia

Um ponto positivo destacado pelo atleta foi a honestidade da diretoria e a segurança que o clube tem proporcionado ao seu elenco, pois, mesmo com a pandemia, tudo que estava previsto em contrato continua em vigor. Isso foi muito bom, principalmente considerando que a grande maioria dos clubes de futsal do mundo não conseguiu manter seus compromissos financeiros.

Diferenças e curiosidades

Além da cultura dos patrocinadores, outro fator que não influencia muito, ao contrário do que acontece no Brasil, é a bilheteria, pois o futsal na Indonésia é praticado de forma diferente. Por ser um país formado por ilhas, a Indonésia faz com que cada jogo demande uma viagem de avião, ao menos em sua grande maioria. Assim, as partidas são realizadas em 15 em 15 dias.

Sobre a nacionalidade de seus colegas, Di Maria diz que a maioria dos jogadores e membros da comissão técnica são nativos do país, sendo ele e o pivô Diego (ex-jogador do Cascavel) os únicos brasileiros. O outro estrangeiro é o técnico, que é Tailandês e passa as instruções em inglês, com a ajuda de um intérprete: “falo bem pouco de inglês, estamos estudando bastante para facilitar (..) apesar que, dentro de quadra, às vezes não precisa nem falar, mais é gesto mesmo”.

Por ser um país de belas praias, a Indonésia atrai muitos turistas todo ano, mas, como curiosidade, vale ressaltar também a preocupação das autoridades com a atividade vulcânica, uma vez que o país possui vulcões ativos, que são constantemente monitorados. Um deles, localizado na cidade onde Henrique mora, chegou a expelir cinza vulcânicas em uma oportunidade, mas felizmente não entrou em erupção.

Futuro

Feliz com o novo clube, apesar da saudade da família e amigos, Henrique negocia com o time a possibilidade de renovação de contrato: “O clube já demonstrou que tem interesse em ficar comigo por mais tempo, até estamos vendo uma renovação para dois anos de contrato (…) o clube está arcando com tudo que foi acordado, então é mais um motivo para eu permanecer”, informou o atleta.

Rádio Missioneira

Confira a entrevista em áudio:

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