Após 20 dias, o conflito entre Israel e o Hamas já culminou na morte de 8 mil pessoas. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (26). Mais de 200 pessoas seguem como reféns dentro da Faixa de Gaza.
A Rádio Missioneira voltou a conversar com a porto-xavierense Kerlin Reise, que mora há 17 anos em Israel e presencia de perto o conflito. Ela reside com o marido em Kiryat Ono, uma cidade situada na grande Tel Aviv, a segunda maior cidade israelense.
Segundo Kerlin, a tensão continua. Na sua cidade, os bombardeios diminuíram bastante, mas o “Domo de Ferro” segue interceptando mísseis e foguetes.
A cidade em que Kerlin reside está bem próxima do Aeroporto Internacional de Tel Aviv, alvo muito procurado para ataques do Hamas. Recentemente, ela conta que estava com a família em um parque, quando viu um foguete cruzando o céu.
“Nessa hora, o Domo de Ferro agiu e impediu que o foguete caísse no aeroporto. Nos deitamos no parque e vimos aquela bola de fogo no céu”, relembrou.
Kerlin conta que há relatos de pessoas que acabaram morrendo por conta dos estilhaços que caem do céu. “A tensão está no ar e é grande principalmente pelo que está por vir”, frisou.
Muitas pessoas que não servem no exército israelense estão se prontificando. Kerlin conta que, dias atrás, levou pães e bolos até um hospital que está recebendo vítimas e familiares. “É um exército que tem um país”, considera.
Apesar do momento de tensão, Kerlin conta que se sente segura e que não pretende sair com sua família de Israel. Para os familiares que estão no Brasil, ela tranquiliza. “Estamos bem. Toda oração e energia boa é valida”, concluiu.
Rádio Missioneira