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Mais empatia na resolução de conflitos: Núcleo de Mediação de Conflitos é inaugurado em São Luiz Gonzaga

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Sonhar com um mundo que tenha mais empatia, e trabalhar por
isso, é uma forma de tentar tornar a vida das futuras gerações melhor. Através
do diálogo e da reflexão, tentarão ser resolvidos crimes de pequeno potencial
ofensivo, como brigas entre vizinhos ou colegas. Essa é a missão do Núcleo de
Mediação de Conflitos
, inaugurado na manhã de hoje (10), em São Luiz Gonzaga.

Conforme a delegada Tânea Bratz, que irá coordenar o
programa, a ideia é criar uma cultura de paz. “Todos queremos um mundo melhor
para nossos filhos”, destaca. “É um desafio ouvir o outro, se colocar no lugar
do outro, mas pode ser muito positivo”, salienta Tanea.

Da mesma forma, o chefe da Polícia Civil, Emerson Wendt,
acredita que esse também é o papel da instituição. “Não temos só que reprimir, temos
que buscar também a paz social”, explica o delegado, que prestigiou o evento.

O programa, chamado de “Mediar”, foi idealizado pela delegada
Sabrina Deffende, em Canoas. A iniciativa deu certo, e hoje é um projeto
oficial da Polícia Civil. Já são 16 núcleos espalhados pelo estado. “A ideia é
termos pelo menos 50 núcleos no Rio Grande do Sul”, afirma o delegado Fernando
Sodré, diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI).

Como funciona

Ao registrar a ocorrência, que se enquadra nos crimes
tratados na mediação, as partes serão contatadas pela equipe. Caso aceitem
participar do programa, irão aceitar um termo de adesão. Serão realizadas
audiências individuais e conjuntas. Depois, haverá monitoramento, com contatos
quinzenais, para ver se a medida surgiu efeito.

A sala está instalada na Delegacia Regional. Aconchegante, foi
criada por móveis e equipamentos novos, que seriam destinados a um projeto do Serviço
de Inteligência Policial e Análise Criminal (Sipac). Eles foram adquiridos com
apoio do Poder Judiciário, com recursos da Vara de Execuções Criminais. O serviço já está à disposição da comunidade local. 

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