Anunciada durante esta semana, em decisão do juiz Guilherme Corrêa, da 1ª Vara Cível da Comarca de Ijuí, a liquidação total da Cotrijuí veio como uma cartada final da Justiça, em uma decisão após se analisar um horizonte sem soluções para o problema de um passivo superior a R$ 2 bilhões. No entanto, a Associação de Credores, Amigos e Interessados no Soerguimento da Cotrijuí (Acaisc) vai recorrer desta decisão.
A informação é da colunista de Gaúcha ZH, Gisele Loeblein. Abordando a situação da Cooperativa, ela utilizou o título “Agonia que se prolonga” em sua coluna deste sábado, 26 de outubro. Segundo Gisele, a sentença judicial deixa a Cotrijuí muito perto do encerramento de sua atividades, porém, como cabe recurso, ainda existem duas alternativas: embargos de declaração, ainda ao juiz de primeiro grau, ou recurso junto ao Tribunal de Justiça do Estado.
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Segundo informado, a Acaisc aguarda apenas a publicação do parecer emitido pelo juiz Guilherme Corrêa para se manifestar. O endividamento teve início no ano de 2000, com aprovação de liquidação extrajudicial em assembleia extraordinária, realizada em 2014. O texto também menciona o frigorífico de São Luiz Gonzaga como uma das várias unidades da Cooperativa que estão arrendadas.
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