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Gerente da Cotrijui de São Luiz Gonzaga participou do Jornal da Manhã

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Hoje o Jornal da Manhã teve a participação do novo gerente da Cotrijui, Jaime Luiz Ledur. Ele falou sobre a crise enfrentada pela cooperativa e sobre as perspectivas de crescimento do frigorífico, que está novamente em primeiro lugar no índice de retorno de ICMS.

Jaime, que é natural de Roque Gonzales, trabalha há 30 anos na Cotrijui e assumiu há alguns meses a gerencia local. Disse que a tempestade enfrentada já passou, restando apenas resquícios no dia a dia.
 

Para o novo gerente, assumir a gerência da unidade local é um desafio, principalmente por ser uma área diferente. ‘’Como seres humanos devemos estar sempre preparados para esses novos desafios e fazer sempre o melhor’’, afirmou.
 

Segundo Jaime, fazer com que esse empreendimento trabalhe com sucesso é uma missão diária. Hoje o frigorífico local conta com 500 colabores e 130 produtores que fornecem a carne.

Sobre os desafios que a unidade enfrenta, está principalmente a auto suficiência em carne suína. Atualmente, apenas 70% da produção vem diretamente dos produtores. Os outros 30% são terceirizados. ‘’Temos que ir até o produtor e incentivá-lo a criar o animal, pode parecer pouco no cenário econômico mas é de extrema importância’’, salientou.
 

Com a auto suficiência na produto, Jaime também acredita que pode melhorar o número de abates diários. A unidade possui capacidade para o abate de três mil suínos, sendo que apenas metade dessa capacidade está sendo usada.

Além disso, Jaime disse que a marca Tchê Cotrijui deve se fortalecer no mercado gaúcho. ‘’Queremos atender bem o mercado gaúcho, afinal nós somos daqui, mas também esperamos buscar novos mercados’’, disse. Os produtos tchê são exportados para 17 países.
 

O gerente finalizou a entrevista falando sobre o índice de ICMS. Neste ano, o faturamento do frigorífico será de aproximadamente 200 milhões. Jaime disse que chama atenção o número de empresas agrícolas que estão na lista do ICMS, o que mostra a importância do agronegócio para o desenvolvimento regional. Outra informação dada por Jaime, foi que 50% dos impostos volta ao município de origem da carne, valorizando assim o trabalho desses produtores.