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Estado crítico da ERS 561 está gerando prejuízos para São Nicolau

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Desde agosto de 2013, as comunidades de Pirapó, Dezesseis de Novembro e São Nicolau estão sofrendo diariamente os prejuízos sociais e econômicos por causa do péssimo estado em que se encontra a ERS 561. Dos três municípios, o que mais tem sofrido perdas é São Nicolau, principalmente por que vêm ao longo dos anos, realizando investimentos para desenvolver o turismo no município.
São Nicolau é reconhecido como o povoado mais antigo do Rio Grande do Sul, fundada em 03 de maio de 1626, completará 388 anos de fundação histórica. Por aqui também em 1634 foi introduzida a primeira tropa de gado no Rio Grande do Sul, pelo Padre Jesuíta Cristóvão de Mendonça. Tropa esta que se multiplicou e posteriormente fomentaram o desenvolvimento da economia gaúcha.

Atualmente possui 5.727 habitantes, e um PIB de aproximadamente R$ 76 milhões A base da economia continua sendo a agropecuária. Destaca-se a produção de grãos, com a cultura da soja, com cerca de 12.000 hectares plantadas e na pecuária, destaca-se a Bovinocultura (corte e leite), cujo rebanho é de 26 mil cabeças e a produção leiteira atinge 170 mil litros mensais. Há, também, a produção de outros grãos como o milho e trigo. Outras atividades como a piscicultura foi introduzida nos últimos períodos, incrementando a economia do município. Ainda, atividades culturais, de Lazer e Turismo movimentam a economia municipal. Esta última vem crescendo com a realização de grandes eventos, como o Café de Cambona, que em 2013 atraiu para São Nicolau 25.000 pessoas, e pretende repetir o sucesso em 2014 no dia 25 de maio quando realizará a XI edição do evento, um dos maiores de resgate cultural do Estado.

Em São Nicolau também pode ser visitado o Sítio Histórico da antiga redução que é Patrimônio Cultural Nacional, onde está localizada a única adega aberta para visitação, nas Missões do Brasil. Há ainda o Sobrado da Família Silva todo construído com pedras da redução e Patrimônio Histórico do RS, o Passo do Padre em Santo Izidro, além de outros atrativos. Rica em paisagens naturais possui uma das mais belas histórias da colonização jesuítica guarani, pois é a primeira redução fundada na banda oriental do rio Uruguai.
Todo o trabalho de divulgação positiva do município está comprometido devido a atual situação da ERS 561. Só no período de festas de final de ano, circularam milhares de pessoas, que levaram da cidade a pior imagem, em função do péssimo acesso asfaltico.

Histórico do problema

Os buracos na pista da ERS 561 começaram se formar em agosto de 2013. Em setembro os Prefeitos Benone Dias (São Nicolau) Ademir Gonzatto (Dezesseis de Novembro) e Arno Werle (Pirapó) entregaram nas mãos do Governador Tarso Genrom durante abertura oficial da Expo São Luiz, um levantamento fotográfico dos pontos mais críticos da ERS. Somente em janeiro de 2014, uma equipe esteve medindo e demarcando os buracos, depois outra equipe contabilizou o fluxo de veículos. Mas nenhuma providência prática foi adotada, e a ERS afunda cada dia mais em buracos, há ainda que registrar a falta de sinalização e o mato que avança sobre a pista.  Os prejuízos para quem trafega são constantes como troca de pneus, balanceamento e geometria. Já a comunidade começa sofrer com o desabasteciment nos mercados e comércio em geral, devido à falta de condições de trafegabilidade da ERS 561.

“Precisamos chamar atenção dos órgãos competentes. Em nossos municípios, enquanto gestores publicos; somos duramente cobrados, porém, diante de um problema tão grande, estamos inertes, sem ação. É impossível que os 5.727 habitantes de São Nicolau, berço da civilização Rio Grandense, não tenham “importância” para o Governo do Estado, e principalmente não mereçam minimamente um acesso asfáltico descente para trafegar, abastecer seu mercado interno, escoar sua produção. Me entristece quando ligo a tv e ouço falar em obras para Copa do Mundo, quando sequer temos rodovias descentes e sinalizadas. Queremos uma resposta definitiva para nosso pleito, ou melhor queremos a solução para este problema que não pode mais esperar.”