Engenheiro Marcus Prado participou do Programa Cidade Alerta
A Prefeitura de São Luiz Gonzaga deve liberar nos próximos dias o tráfego de veículos em um trecho da Rua Hipólito Ribeiro, próximo à Escola Estadual Gustavo Langsch (Polivalente), em direção à Vila Marcos. No local, três quadras da rua estão recebendo pavimentação de concreto usinado com fibra de polipropileno.
A informação foi divulgada pelo engenheiro da Prefeitura, Marcus Prado, que participou do Programa Cidade Alerta desta quarta-feira (10). Este trabalho começou com a solicitação do prefeito Sidney Brondani, que procurou a equipe de planejamento buscando uma solução e alternativas na questão dos trabalhos de “tapa buracos” na cidade. Como uma simples operação tapa buracos não serviria nem mesmo para amenizar a precária situação do trecho, optou-se por esse outro serviço. O engenheiro destacou que este tipo de pavimentação à base de concreto, tem sido uma tendência na área de engenharia civil.
O produto usinado tem um custo quase igual ao do asfalto, no entanto, a durabilidade é muito maior e ainda temos a vantagem do produto ser fornecido e produzido por uma empresa instalada aqui em São Luiz Gonzaga, facilitando os trabalhos. Afirmou que após uma avaliação técnica, a tendência é de que outras ruas da cidade deverão ser beneficiadas. A espessura do concreto será de 11 cm, enquanto a do asfalto é de 5 cm, comprovando a durabilidade.
Um dos problemas quando se fala em obras asfaltamento, é quando, depois de pronta a obra, observa-se a necessidade de abertura de valos para o conserto ou instalação de novos pontos de água, onde a reposição e o fornecimento do material quando o revestimento é asfalto, já é mais demorado. O concreto já tem a facilidade de uma reposição e conserto da pista mais fácil. Outra vantagem é a permeabilidade do produto na questão do acúmulo de água.
Para ele, falando tecnicamente, a maioria das ruas calçadas foram feitas décadas atrás, e na época, o trânsito, além de ser menor, os veículos considerados pesados tinham peso em torno de 15 toneladas e hoje, chegam a ter o dobro, ajudando na formação de buracos. Por isso, é importante buscarmos soluções que possam dar durabilidade nestes trabalhos.
Rádio São Missioneira