A diretora do Hospital de São Luiz Gonzaga, Iria Diedrich participou do Jornal da Manhã desta quarta-feira (08). Ela falou sobre as atividades desenvolvidas em 2013, além da situação da transição dos ESFs e CAPS.
Segundo Iria, o ano de 2014 começa com folga financeira melhor que a do ano anterior, devido ao reconhecimento dos governos estadual e federal aos hospitais do Rio Grande do Sul. Os últimos meses de 2013 também foram marcados pela reforma na área física do hospital.
As reformas e melhorias continuam, com previsão de término em dois meses. Com recursos da Consulta Popular, foi adquirido um aparelho novo de radio X, que possui sistema digital de revelação, o que dispensa o uso de químicos.
A nova máquina estará em funcionamento assim que as obras forem concluídas. O antigo aparelho não será aposentado, uma vez que a nova reveladora digital possui um sistema para operar os dois aparelhos simultaneamente. Assim como os serviços de ecofrafia e tomografia, o raio X voltou a ser realizado pelo hospital, e não através de terceirização.
Com recursos próprios do hospital, obras estão sendo realizadas e equipamentos adquiridos. Um galpão para estoque de remédios foi construído e parte do telhado foi trocado por novas telhas de zinco. Colchões, cobertores, travesseiros também foram comprados no ano passado. As unidades três e quatro contam com TV em todos os quartos, além de climatizadores. Em todos os demais quartos há ventiladores. A entrada principal do hospital receberá porcelanato, além de alterações na sala de espera, para dar mais conforto aos visitantes do local.
Quanto à UTI, a diretora afirmou que a caminhada até então foi árdua. Após a aprovação dos projeto inicial, resta ainda a aprovação do projeto elétrico e hidráulico. O projeto prevê a UTI com dez leitos.
Ela finalizou a entrevista falando sobre as rescisões dos funcionários de ESFs e CAPS. Conforme Iria, parte do prejuízo foi sanado graças a uma ação ganha na justiça. Ela afirmou que a responsabilidade de pagar as rescisões era da Prefeitura Municipal, e não do hospital, devido à uma cláusula contratual.Quando a Associação Damas de Caridade passou para o hospital esse convênio, houve apenas uma transferência de CNJP, da associação para o hospital, por isso ninguém foi demitido.
As últimas rescisões serão pagas na próxima sexta-feira, dia 10 de janeiro. Depósitos e multas do FGTS dos funcionários dos ESFs foram realizados, afirmou a administradora do hospital.
A diretora também esclareceu que ninguém sairá prejudicado nos direitos trabalhistas. Iria destacou que está sempre à disposição da comunidade para sanar dúvidas da comunidade. Ela afirmou ainda que continuará trabalhando para que o hospital recupere sua credibilidade e tenha as dívidas liquidadas em até sete anos.