A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o caso da recém-nascida Isabella, cujo falecimento ocorreu em março, no Hospital São Luiz Gonzaga, já encontrou contradições nos depoimentos realizados. A informação foi confirmada pela presidente da comissão, vereadora Ana Barros, durante entrevista para o programa Jornal da Manhã nesta quarta-feira (10).
“O que nós conseguimos apurar, até agora, é que há bastante contradição nos depoimentos que foram ditos”, disse a presidente. Até agora, a CPI ouviu o interventor do hospital, Jeferson Gomes de Oliveira; o diretor clínico da instituição, Luís Grings; o prefeito Sidney Brondani e os pais da recém-nascida.
Segundo Ana, a comissão precisará ouvir também o quadro de enfermagem, a médica obstetra e a médica pediatra. A CPI terá 120 dias para concluir os trabalhos. Conforme a presidente, todo o relatório será encaminhado para o Ministério Público.
Ana frisa que os últimos depoentes foram os pais da menina. A mãe, Gislaine de Melo, segundo a presidente, está com sequelas físicas e emocionais. Ela chegou para a oitiva na Câmara de Vereadores em uma cadeira de rodas.
“Esta CPI não é que vai atrapalhar o hospital. Muito pelo contrário. É a nossa obrigação, como legisladores e fiscalizadores”, concluiu Ana.
Foto: arquivo/Câmara Municipal
Rádio Missioeneira