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Caminhoneiros ainda aguardam soluções na questão da tabela do frete

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Depois de quase cinco horas de reunião em Brasília, entre o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e os caminhoneiros, o caminho da negociação foi o escolhido. Representantes da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), também participaram da reunião, que foi motivada pela possibilidade de uma suposta paralisação agendada pelos caminhoneiros para o dia 29 de abril. A categoria se queixa que a legislação não está sendo cumprida.

O presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (SINDITAC) com sede em Ijuí, participou do Programa Cidade Alerta desta terça-feira (23), onde comentou sobre a atual situação dos caminhoneiros que tem enfrentado dificuldades em manter o seu trabalho viável economicamente.

Carlos Alberto Dahmer destacou as principais reivindicações como: Pedido de reajuste do piso mínimo do frete, intensificação da fiscalização da lei e o preço do diesel. Para ele, o custo de manutenção do caminhão tem se tornado alto e não tem sido compensado pelo valor pago no frete.

Carlos Dahmer ressaltou que atualmente começa a ter uma oferta maior de caminhões e menos fretes, reflexo do comportamento da comercialização do grão, principal produto transportado em nossa região.A soja promete ter um novo recorde em produção, no entanto, está com preço baixo se comparado com anos anteriores, pois, a questão do comportamento do mercado internacional envolvendo Estados Unidos e China, que estão comprando menos no momento e a estabilidade do dólar, atingindo diretamente o transporte.

O presidente do SINDITAC alertou os caminhoneiros para que fiquem atentos nas negociações com o Governo Federal que pediu um prazo até o dia 20 de julho para que sejam concretizadas as negociações e colocado em prática as propostas apresentadas pela categoria. Acredita que até lá, não aconteça uma greve como foi cogitado em algumas regiões do Brasil.

Confirmou também, que o sindicato fez um convênio com a UNIJUI para que seja feito um levantamento técnico para identificar as melhorias necessárias para o setor. O Ministério da Infraestrutura no encontro de ontem em Brasília, firmou com a categoria uma agenda de trabalho a curto prazo entre elas: estudar a eliminação de multas desnecessárias aos caminhoneiros; transferência do custo do diesel para a tabela do frete e fiscalização efetiva da referência de custo do piso mínimo do frete.

Rádio Missioneira

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