Mais de 400 mulheres do Rio Grande do Sul se inscreveram nos primeiros dias de alistamento militar feminino. O balanço parcial inclui os registros realizados até a quinta-feira (9) e foi divulgado pelo Exército Brasileiro, a pedido da RBS TV. (Veja gráfico abaixo)
O alistamento militar feminino teve início no dia 1º de janeiro deste ano e vai até 30 de junho. Ao todo, são 1.465 vagas em 13 estados e no DF.
As interessadas podem realizar o procedimento online ou presencialmente, nas juntas militares de Porto Alegre, Santa Maria e Canoas. Elas precisam ser nascidas em 2007 e podem escolher entre Marinha, Exército ou Aeronáutica.
As Forças Armadas têm atualmente 37 mil mulheres, cerca de 10% do efetivo. Elas atuam principalmente nas áreas de saúde, ensino e logística ou têm acesso à área combatente por meio de concursos específicos em estabelecimentos de ensino das Forças Armadas.
Pelas regras divulgadas pelo Ministério da Defesa, as mulheres interessadas poderão escolher se desejam entrar para o Exército, a Marinha ou Aeronáutica.
Mas serão levados em conta alguns critérios, por exemplo, a disponibilidade de vagas, a aptidão da candidata e a especificidade exigida pela força escolhida por ela.
Além disso, segundo o ministério, o processo de recrutamento será feito nas seguintes etapas:
alistamento;
seleção geral;
seleção complementar;
designação/distribuição;
incorporação.
Por se tratar de alistamento voluntário, e não obrigatório, as mulheres podem desistir de integrar as Forças Armadas. Entretanto, a partir da etapa de incorporação, segundo o governo, o serviço militar passa a ser obrigatório para a mulher selecionada.