Há 13 anos atuando como motorista, o caminhoneiro Maicon Araújo traduz o que a maioria de seus colegas de profissão pensam. “A gente sai e não sabe se volta. É uma caixinha de surpresa a estrada. Mas a gente faz a nossa parte. Pede proteção divina cada vez que sai. E retornar para casa é o objetivo. Ficar com a família”, conta.
Maicon (à esquerda na foto) foi um dos entrevistados da Rádio Missioneira nesta quinta-feira (25), Dia do Colono e Motorista. Ele, que atua em uma empresa de São Luiz Gonzaga, estava, logo cedo com seu chimarrão, aguardando um carregamento.
A carga de farelo de soja, mais tarde, iria iniciar o longo trajeto de atravessar o Rio Grande do Sul, para ser entregue no Porto de Rio Grande. “Estamos na luta, correndo atrás do pão de cada dia”, diz Maicon.
A saudade de casa é amenizada, segundo ele, com as inúmeras amizades que cria nas andanças pelo país. Segundo dados do Denatran, o Brasil possui aproximadamente 2 milhões de caminhoneiros.
Foto: Alex Tomilin/Rádio Missioneira
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