Embora antigo, o golpe conhecido como da “Central de Atendimento” retornou com força e vem fazendo várias vítimas. Criminosos se passam por instituições financeiras ou por empresas do setor de varejo, encaminhando mensagens de SMS ou mesmo pelo WhatsApp, com informações de supostos empréstimos ou de supostas compras.
Ainda de acordo com o auditor Irakdan Brum, nessas mensagens constam valores expressivos e horários, sendo incluído, na mesma, um número de telefone, um 0800. Assim, é realizada a indução para que seja realizado o contato para a aplicação do golpe. Ao ser realizado o retorno, os criminosos confirmam alguns dados, onde se inicia a prática da fraude, conforme o auditor.
“Eles solicitam dados, números de cartões de crédito e até mesmo senhas de banco, visando ao estorno dessas operações. Lembrando que senhas são de uso pessoal e intransferível e essas empresas não solicitam a seus clientes essas informações”, explica Brum.
Outra versão do golpe
Além disso, em outra forma utilizada para aplicação do golpe, os criminosos alegam um suposto erro ocorrido na transação, no aplicativo ou no site da suposta empresa ou instituição financeira, mencionando que não foi possível a realização do PIX ou o pagamento de um boleto. Assim, há a solicitação que essa transação seja refeita.
“Alegam que a instituição já honrou o compromisso desse cliente, no entanto, para que eles possam refazer essa transação, que seja feito um outro PIX para o golpista, em que ele fornece dados desse remetente que não pertencem à empresa, nem mesmo àquela instituição financeira”, comenta o auditor.
Prevenção
A orientação para que não se caia nesse golpe é a observação a esses números de telefone, com a certificação de que é o mesmo que se encontra nas páginas e nos canais oficiais das empresas e instituições financeiras.
Rádio Missioneira
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