Nos últimos 60 dias, foram registrados acidentes com vítimas fatais próximos aos trevos de acessos a São Luiz Gonzaga, na BR 285. Há anos que se a comunidade local almeja pela instalação de redutores de velocidade ou medidas que possam dar mais segurança ao trecho. Na semana passada, a solicitação foi levada novamente ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em Brasília, durante a Marcha dos Prefeitos, que ocorreu de 13 a 15 de maio.
O diretor executivo do departamento, Tarcísio Gomes Freitas , em entrevista ao programa Jornal da Manhã, afirmou que a instalação dos redutores de velocidade depende da confirmação técnica, através de estudos e estatísticas. ‘’A instalação só ocorre quando os dados sobre os acidentes confirmam a necessidade dos redutores nas rodovias, é o procedimento para todo o Brasil’’, explica.
A mesma solicitação havia sido feita há dois anos, na edição da Marcha dos Prefeitos de 2012, pelo apresentador do programa Jornal da Manhã, Nivaldo Maciel. Desde então, nada foi feito para que o caso fosse estudado. Desta vez, o diretor afirma que a questão será analisada. ‘’Garanto que essa questão será estudada com carinho’’, afirma o diretor executivo. Na região, os trechos de Entre-Ijuís, Coronel Barros e Ijuís possuem redutores de velocidade.
Ponte que ligará Brasil à Argentina
Quanto à ponte em Porto Xavier, entre o Brasil e a Argentina, o diretor explica que houve morosidade por parte do consórcio argentino. O assunto entrará em pauta novamente, no dia 10 de junho, na cidade paranaense de Foz do Iguaçu,que faz fronteira com a Argentina e Paraguai.
Para o diretor, a construção da ponte é importante para facilitar a logística entre os dois países, beneficiando a economia brasileira e o desenvolvimento da região. ‘’A Argentina é um parceiro comercial importante, ainda mais pelo fato da licitação da extensão da BR 392, em Santa Maria, no segundo semestre’’, diz.
Na reunião, foi levantada a possibilidade da inclusão da ponte no PAC III, o que facilitaria a execução da obra. ‘’O Dnit é responsável por chegar a um termo de consenso e execução, porém a inclusão no PAC III é um pleito político’’, finaliza, Tarcísio.