No último sábado (26), servidores públicos de cinco regiões do Noroeste gaúcho realizaram uma manifestação, em Santa Rosa, contrária ao movimento de desvalorização da classe. Em entrevista para o programa Jornal da Manhã nesta terça-feira (29), a direção do Sindicato dos Municipários de São Luiz Gonzaga destacou os principais pontos da mobilização.
Conforme o presidente Nilson Chaves e o vice-presidente Altamir Genesco, a Federação dos Municipários do Estado do Rio Grande do Sul (Femergs) divulgou uma carta com as reivindicações dos servidores públicos municipais e anunciou que o ato do sábado foi o primeiro de outros que virão pela conscientização da importância desta categoria. O documento irá circular em prefeituras e câmaras da região Noroeste.
Na carta, a Federação se posiciona contra as PECs 32/2020 (reforma administrativa) e 38/2023, protocolada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que pede que os termos da reforma da previdência aprovada em 2019 sejam válidos também para os municípios, modificando as regras dos Regimes Próprios de Previdência Social.
Os servidores pedem ainda a valorização de suas profissões por meio dos planos de carreira, além do pagamento do piso do magistério e da enfermagem.
Agora, conforme o sindicato, à nível são-luizense, um movimento será iniciado. “Estamos trabalhando. A partir de agora, após o 7 de setembro, iniciaremos o movimento, começando pela Câmara de Vereadores. Os agentes de saúde, por exemplo, ainda não possuem insalubridade”, enfatizou Nilson.
Altamir aproveitou a oportunidade para agradecer a comitiva de São Luiz Gonzaga que participou do ato. “A gente conseguiu mobilizar as pessoas. A Secretaria de Obras mobilizou quase todo o pessoal. Ficamos muito felizes das pessoas ajudarem nesta situação. Existe uma mobilização, a nível nacional e estadual, de desmontar os planos de carreira de todo o funcionalismo público. Precisamos manter”, concluiu.
Rádio Missioneira
