O Cpers reúne hoje professores e funcionários em assembleia no
Gigantinho, em Porto Alegre. A assembleia será decisiva e colocará em votação a
proposta de greve. Na pauta há diversas reivindicações para solucionar os
problemas que perpassam nas escolas.
A diretora administrativa do Cpers de Porto Alegre, Rosane
Zan, ressaltou em entrevista a Rádio Missioneira, que se trabalha para que haja
paralisação caso não se atenda às reivindicações. “A partir desse dia,
estaremos decidindo se iremos ou não aderir à greve. Precisamos de soluções.
Caso essas não surjam, tomaremos as últimas atitudes mais extremas e
derradeiras para mostrarmos que é necessária a resolução dos problemas
enfrentados. Só assim fortaleceremos a educação e conseguiremos uma melhor
qualidade nas nossas redes de ensino”, explanou a diretora.
A presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer, busca-se dar
um basta no basta descaso com os professores e com a educação. “Nós não
exigimos nada além do que é nosso por direito. Como o direito básico de receber
o salário integral e em dia, o reajuste salarial de 8,13%, o direito ao difícil
acesso – facilitando o trajeto de professores que dão aula no interior ou da
periferia das cidades, um IPE de qualidade, condições de trabalho dignas,
escolas estruturadas e merenda para os alunos”, assevera.