Termina nesta quinta-feira, 20, o prazo para os integrantes da lista de espera do Programa Universidade para Todos (ProUni) apresentarem a documentação na instituição de ensino na qual pretendem estudar. Após esse processo, a instituição terá prazo para avaliar os documentos. Cabe ao estudante, a partir de agora, o acompanhamento das convocações diretamente com as instituições.
Nas edições anteriores do ProUni, o candidato tinha de manifestar interesse na lista de espera e aguardar a convocação da instituição. Integraram a lista os inscritos que ficaram fora das duas chamadas feitas pelo programa, em 20 de janeiro e no dia 3 último.
Neste primeiro semestre, o ProUni ofereceu 191,6 mil bolsas — 131.636 integrais e 59.989 parciais, em 25,9 mil cursos. Isso significa crescimento de 18% na oferta em relação à primeira edição do ano passado.
Para concorrer à bolsa integral do ProUni, o estudante deve comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa. Estão dispensados dos requisitos de renda os professores da rede pública em efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Eles concorrem exclusivamente a bolsas para cursos de licenciatura.
Criado pelo governo federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, o ProUni oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Podem fazer a inscrição os egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular, estes na condição de bolsistas integrais da própria escola.