O deputado federal Vilson Covatti (PP/RS) defendeu na reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) mais agilidade no processo de registro de defensivos agrícolas genéricos. Segundo ele, o excesso de burocracia na liberação de registros tem dificultado a competitividade do agronegócio brasileiro.
De acordo com o parlamentar, são mais de 400 produtos genéricos que aguardam liberação de registro junto aos órgãos do Governo Federal – Anvisa, Ibama e Ministério da Agricultura. “O aumento de oferta de produtos genéricos no mercado impactaria positivamente em toda a cadeia produtiva rural. Promove a redução de custos e aumenta a capacidade competitiva da agricultura brasileira”, explica.
Na Argentina e no Paraguai os defensivos agrícolas custam um terço do preço cobrado no Brasil. Além do mais, um genérico é registrado em cerca de três meses, enquanto isso, no Brasil, leva décadas.
“Hoje, apenas 30% dos defensivos agrícolas vendidos são genéricos, o que tem excitado o contrabando, principalmente do Paraguai. O problema é que os produtos contrabandeados são utilizados nas lavouras sem qualquer controle do Governo brasileiro, colocando em risco o produtor, o meio ambiente e a própria safra”, alerta o deputado.
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