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CFCs pedem acréscimo de 25% em reajuste já previsto para habilitação

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Por conta de custos avaliados em R$ 34 milhões para implantar simuladores em todos os Centros de Formação de Condutores (CFCs) do Estado, o sindicato da categoria (SindiCFCs) vai solicitar ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) um reajuste ainda maior no valor da Carteira de Motorista. Atualmente, a previsão é de que a habilitação custe mais R$ 235,30, mas a representação quer que o aumento chegue a R$ 293,70, 25% a mais que o valor previsto.

A 1ª habilitação custa hoje aproximadamente R$ 1,2 mil e chegaria a quase R$ 1,5 mil com o acréscimo. A exigência de aulas em simuladores antes das provas práticas vai encarecer em R$ 47,06 a hora aula. Um total de cinco serão necessárias. O SindiCFCs reivindica que o preço seja de R$ 58,74, cada uma. No valor que foi estabelecido, a recuperação do investimento feito só vai ocorrer em quatro anos e oito meses, de acordo com o presidente do sindicato, Edson Cunha.

Os CFCs somente poderão utilizar simuladores de direção previamente certificados. Cunha garantiu que, até o final de janeiro, "a grande maioria" dos 273 centros de formação do Estado já terão o equipamento. Os primeiros devem ser instalados na semana que vem, conforme ele. Como as aulas dentro dos aparelhos são á ultima etapa para adquirir a carteira, a previsão é que não deva haver demora na liberação do documento. "É prematuro falar (em atrasos) agora", disse.

O Detran-RS solicitou ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) um adiamento da obrigatoriedade do uso de simuladores devido à falta de fornecedoras do equipamento. Cunha disse que esse problema já foi superado. Que algumas empresas estão, inclusive, importando o modelo para garantir a oferta ainda em janeiro.