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A história de uma mãe que enfrenta rara doença e cuida sozinha da filha

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O sonho de
ser mãe
é algo natural nas mulheres. Para Edinéia Schuquel, não era diferente.
O sonho foi alcançado, porém não tão fácil como na maioria dos casos. Edinéia
recebeu a reportagem da Rádio Missioneira em sua casa e contou sua história.

Veja em outro formato, aqui.  

Quando
casou, aos 15 anos, ficou grávida. A alegria durou pouco, pois teve um aborto
espontâneo. Aos 21 anos, novamente engravidou.

 

– Uma
gravidez muito desejada e esperada, diz.

 

No oitavo
mês de gestação, Edinéia começou a perder os movimentos. Foi em vários médicos,
que não sabiam explicar o que havia de errado. Após uma série de exames,
descobriu que era uma das 200 mil pessoas no Brasil que tinha lúpus. Uma doença
rara e autoimune.

 

Início do
tratamento complicado

 

Edinéia
começou a ficar cada vez pior. Teve que antecipar o parto da filha e começar o
tratamento, que demorou para fazer efeito. Durante um ano, após o parto, ela
perdeu todos os movimentos, ficando paralítica.

 

Ela tomou
vários medicamentos até que os médicos definiram quais os remédios que tomaria
para o resto da vida. São cinco, no total, fornecidos pelo SUS.

 

Um ano em
uma cama

 

Ela sofreu
ao ver a filha em seus primeiros meses, sem poder ao menos dar banho. A
situação era tão grave que Edineia não conseguia fazer nada sozinha.

 

Nesse
momento, o apoio de sua mãe, Ana, assim como de amigos e vizinhos foi
essencial.

 

– Não existe
nada pior do que nem ao menos pode dar um banho no bebê, eu sofri muito, conta.

Ela deu o
primeiro banho na pequena Vitória aos oito meses.

 

Nove anos
depois

Edineia vive
sozinha com sua filha, hoje com nove anos, em São Nicolau. A relação de mãe e
filha é ainda mais forte.

– Como somos
só nós duas, fazemos tudo junto.

Devido à
doença, Vitória não poderá ter irmãos.Mesmo com a doença controlada, não há
cura. O risco dela aparecer novamente e deixá-la sem movimentos existe.

– Eu
agradeço a Deus todos os dias por hoje estar bem e cuidando da minha filha, que
assim continue, desabafa.

A reportagem
especial do Dia das Mães foi sugerida através do Facebook. Conhece uma história
legal? Fale conosco no Facebook.