Na sessão da Câmara de ontem o projeto de lei que versa sobre o
Plano de Mobilidade Urbana de São Luiz Gonzaga foi pauta do Legislativo, porém,
o mesmo não foi votado. Ao invés disso o projeto foi colocado em comissão
especial. Atualmente o projeto divide opiniões de vereadores. Alguns querem
manter o original, que disponibiliza 21 quadras para se implantar
estacionamento rotativo, enquanto outros são adeptos da ideia de que o plano
seja implantado com sete quadras reservadas para este fim.
Em entrevista no programa Jornal da Manhã desta terça, o vereador
Francisco Lourenço (PDT), falou sobre o assunto. O vereador justificou sua
ausência na última audiência sobre o tema, dizendo que a data coincidiu com uma
assembleia dos servidores municipais e, na audiência, foi representado pelo seu
assessor, Luiz Lunardi. Ele mencionou a decisão da comissão especial que fez
emenda no projeto, diminuindo o número de quadras, emenda esta que foi vetada
pelo Prefeito. Conforme Chiquinho, a intenção foi que se iniciasse com um
experimento, abrangendo as quatro ruas da Praça da Matriz e todas as agências
bancárias. A comissão especial foi formada por ele próprio, mais o vereador
José Luiz, Clóvis da Veiga, Reni Rodrigues Lopes e Fraguinha.
Apesar de ter reduzido o número de quadras para sete, Chiquinho
diz que o parecer da comissão especial considera que, posteriormente, havendo
necessidade, mediante projeto de lei, a área azul poderá ser implantada em
outros trechos. Essa situação seria usada caso não houvesse nenhuma empresa
interessada em explorar apenas sete quadras de área azul. Segundo o
entrevistado, a principal preocupação da comissão especial foi que o projeto
não entrasse no bolso de uma parcela da população que não teria condições de
pagar regularmente.
Chiquinho também citou outras alternativas, como a proposta pelo
vereador Fraguinha, de que algumas empresas ofereçam vale transporte para seus
funcionários. O próprio entrevistado também propôs no plenário que fosse
utilizado terreno adquirido em 2010, na época em que ele era presidente da
Câmara, para a finalidade de estacionamento.