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Santo Antônio das Missões pede providências à direção da Cermissões sobre falta de energia

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O coordenador técnico Jorge Souza e o coordenador de Comunicação, Valdir Velozo, representaram à administração da Cermissões, em entrevistas nas rádios e jornais, no dia 6, esclarecendo sobre os motivos das faltas de energia registrados na região de Santo Antonio das Missões, com as informações também repassadas à Prefeitura desse município.

Após as entrevistas, os representantes da Cermissões, juntamente com o conselheiro fiscal da Cooperativa e também vereador José Zanir Berro, foram recebidos pela vice-prefeita de Santo Antonio das Missões, Izalda Boccácio, que, juntamente com o secretário da Fazenda, Gederson Ortiz Ribeiro, e os assessores jurídicos Marcelo Chagas e Glacira Amarante, levantaram o questionamento que vêm recebendo da população. Izalda Boccácio mostrou a insatisfação que as constantes faltas de energia têm gerado na comunidade e que, nos últimos dias, devido aos desligamentos de localidades inteiras para evitar o apagão geral, tem aumentado as reclamações e as solicitações para que o Poder Público interfira junto à administração da Cermissões, buscando uma urgente solução.

LIMINAR – Os assessores jurídicos sugerem que a Cermissões busque junto ao Poder Judiciário uma liminar que exija a imediata construção dos três quilômetros de redes da RGE dentro da cidade de São Luiz Gonzaga, que têm sido o motivo dos inúmeros defeitos e limitação de carga para os associados da Cooperativa desse município e de Santo Antônio das Missões e Bossoroca. Os representantes da Cermissões informaram que a obra já foi iniciada pela empresa Monpar terceirizada da RGE, mas com execução muito lenta, inclusive com a retirada das equipes desta obra, que pelo tempo que vem sendo solicitada, deveria ter se tornado a primeira prioridade para a RGE.

ALIMENTADOR – A Área Técnica da Cermissões já tentou de várias maneiras agilizar a construção do alimentador, inclusive se propondo a entrar com o material e mão-de-obra para adiantar o serviço, mas a RGE não autorizou. A tentativa de aumentar o número de equipes e homens na obra com os custos sendo pagos pela Cermissões, visando encurtar o prazo de conclusão, também não foi aceita pela área de engenharia da RGE.

A situação está se tornando insustentável, pois as altas temperaturas têm causado aumento no consumo, fazendo com que a Central de Operação da Cermissões realize manobras em seus alimentadores, deixando localidades sem energia por algumas horas, como medida emergencial para evitar que os cabos da rede da RGE venham a se romper, deixando mais de 8 mil unidades consumidoras sem energia por várias horas, como os casos já registrados em momentos anteriores.
Os técnicos da Cermissões estão em permanente contato com a AGERGS, porém os prazos estipulados pela Agência Reguladora para a conclusão da obra é para final de março. Eles alegam que não há como exigir que a obra seja antecipada, mesmo diante da amplitude dos prejuízos que tão pequena obra represente para a região.