O Rio Grande do Sul já registra cerca de 10,8 mil animais resgatados durante as enchentes que já deixaram 147 pessoas mortas até esta segunda-feira (13). O salvamento de animais – de pequeno ou grande porte – é resultado de uma ação que une famílias afetadas, voluntários, especialistas, entidades da sociedade civil e poder público.
Em Porto Alegre, a prefeitura calcula que aproximadamente 5 mil animais foram resgatados de áreas alagadas, incluindo bichos encontrados sem seus tutores.
Os resgates são descentralizados, ou seja, ocorrem em diversos pontos do estado e a diversas mãos. A Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), por exemplo, enviou uma equipe para dar apoio ao Grupo de Resgate de Animais em Desastres (Grad), uma organização não governamental que está atuando no Rio Grande do Sul.
Essa força-tarefa conseguiu resgatar 500 animais, principalmente cães e gatos. No entanto, não apenas pets foram salvos. O grupo também resgatou animais silvestres, como aves e até guaxinins. O grupo já passou por Eldorado do Sul, São Sebastião do Caí, Canoas e Esteio – localidades em que há acesso terrestre.
“É fundamental reconhecer o empenho de todos os agentes envolvidos nos resgates, que formam uma rede integrada e organizada. Estas ações são essenciais para o salvamento das vidas dos animais”, diz a secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann.
Ainda não há uma estimativa de quantos animais possam ter morrido durante as enchentes. Vários municípios relatam mortandade de suínos, bovinos, aves e equinos, por exemplo.
Foto: GZH
Fonte: Rádio Missioneira | Com informações do G1