Em Assembleia Geral
realizada nesta quinta-feira (07), na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre, os
professores e funcionários de escola decidiram pela suspensão da greve. A greve
teve inicio em 13 de maio quando o seguimento deliberou greve por tempo
indeterminado.
Nesse sentido, após o
termino da greve, o programa Jornal da Manhã contou com a participação da
coordenadora da 32ª Cooredenadoria Regional de Educação, Josefina Adams de
Moraes, e do o
presidente do 33º núcleo do CPERS em São Luiz, Joner Marchi Nascimento.
De acordo com Josefina, na abrangência da 32ª
Cre, não houve paralisação de nem um professor e nem ocupações. “Para nós o
período não encontrou maiores dificuldades, uma vez que não houve adesão dentro
da nossa abrangência”, falou.
Na ocasião, a coordenadora ainda falou sobre
a situação da merenda, na qual destacou que as situações foram normalizadas.
Segundo Josefina, uma vez que há atrasos nos repasses do Governo Estadual, se
busca em primeiro momento quitar a folha de pagamento dos servidores, e após
destinasse o dinheiro a outras áreas. “Os atrasos aconteceram, o salário estava
parcelado, desse modo foi quitada a folha e após isso foi foram feitos os
repasses. A situação foi regularizada nas escolas”, argumentou. Quanto a
merenda escolar, a situação mais delicada foi na escola E.E.E.F Dr. Mário Vieira Marques – Ciep.
Ela
salientou ainda, que houve diversas ações realizadas pela Coordenadoria no
primeiro semestre de 2016, sendo eles encontros, reuniões, formações, feiras,
reestruturação curricular e outros. A 32ª Cre ainda contou com investimentos em
diversas escolas de sua abrangência, que totalizaram o montante de R$325 mil em
obras. “Esse dinheiro foi investido em diversas a fim de atender as demandas
das mesmas. É preciso que tenhamos atenção com as escolas, pois é lá que ocorre
a mudança de pensamento e da sociedade”, disse.
Para o presidente do 33ª núcleo de Cpers, o
Joner Marchi, a baixa adesão em São Luiz se deu devido ao fato dos professores
terem acordado que não paralisariam. De acordo com Joner, a categoria pôs fim à
greve devido ao fato de que o Governo se comprometeu em atender as demandas da
pauta de reivindicação, exceto no que diz respeito à reposição salarial. A pauta tinha como reivindicação o fim do
parcelamento de salários, reajuste de 13,1% nos vencimentos, cumprimento da lei
do piso, o fim do fechamento de turmas, merenda para todos os alunos, nomeações
de professores, continuidade de obras nas escolas e outras. O Governo Estadual
também não se manifestou em relação à Lei do Piso, que atualmente está defasado
em 69%. “Quanto a isso o Estado não se manifestou, somente alega não haver
recursos. Porém a inadimplência no Estado e a sonegação fiscal, de onde poderia
sair o dinheiro para investimento em áreas de educação e saúde”, externou.
Ele destacou que mesmo com o fim da
paralisação, as manifestações terão continuidade. Joner falou novamente que a
educação terá problemas, uma vez que não há valorização da classe, e que os
alunos que tem interesse por pesquisa e por serem professores, acabaram por
desistir, sendo que a profissão não se torna atraente em relação a sua valorização.
Recesso
Escolar:
De acordo com Josefina, o encerramento do
primeiro semestre letivo ocorre no dia 20 de julho. De 21 a 31 de julho férias.
Nos dias 21 e 22 haverá formação pedagógica. Do dia 23 a 31 férias para equipe
escolar e no dia 1° de agosto retorno às aulas.