O deputado estadual Pepe Vargas (PT) assume nesta segunda-feira, logo mais às 14 horas, a presidência da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Político experiente, ele está em seu terceiro mandato na Assembleia e traz um currículo que inclui mandatos de vereador, prefeito de Caxias do Sul em dois mandatos consecutivos e deputado federal em três legislaturas. Também foi ministro do Desenvolvimento Agrário, ministro das Relações Institucionais e ministro dos Direitos Humanos, durante a presidência de Dilma Rousseff.
A presidência de Pepe Vargas resulta de um acordo pluripartidário, que garante a ocupação dos espaços da Mesa Diretora e das Comissões do parlamento gaúcho, conforme a proporcionalidade das cadeiras conquistadas pelos partidos com assento na Assembleia Legislativa. Por este acordo a responsabilidade de presidir o Legislativo Gaúcho recai nas quatro maiores bancadas (PT, Progressistas, MDB e Republicanos) que se revezam na liderança durante os quatro anos da legislatura (2023-2026). Na manhã de hoje ele concedeu entrevista à Rádio Missioneira. “Assumimos uma responsabilidade muito grande, a qual fico muito honrado em representar o Legislativo gaúcho e, principalmente, os planos de reconstrução do Rio Grande do Sul. Temos três anos de seca e um de enchentes colossais deixam evidentes as mudanças climáticas e precisamos discutir políticas públicas de mitigação desses efeitos na sociedade gaúcha e um desenvolvimento sustentável para nosso Estado.”
Ele também comentou que a produção do Estado está reduzindo, com valor adicionado bruto da indústria e do agronegócio caíram e precisamos investir em tecnologia, qualificação de recursos humanos e projetos que levam em conta a sustentabilidade ambiental. A Assembleia não é executora das políticas públicas, mas deve ser promotora do debate e propositora de ações”, destacou o deputado. Pepe Vargas também comentou sobre representar o PT e a relação com o governo federal. “Nossa bancada propôs ao presidente Lula de ter uma estrutura específica instalada aqui no Estado e fomos atendidos, o que foi extremamente importante para facilitar o diálogo entre municípios, Estado e União. Essa retomada histórica da nossa economia são foi possível porque todos os governos aportaram recursos. Graças a isso vamos ver que em 2024 o Rio Grande do Sul cresceu mais que o Brasil”, salientou o presidente da Assembleia Legislativa.
FONTE: RÁDIO MISSIONEIRA
FOTO: DIVULGAÇÃO/ALRS