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Municipários decidiram fazer paralisação no dia 04 de maio

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O Sindicato dos Municipários esteve representado no programa Jornal da Manhã desta quinta, na pessoa de seu presidente Altamir Matos e do tesoureiro Nilson Chaves. Eles falaram acerca de assembleia realizada ontem e que debateu as recentes decisões do Executivo Municipal, com como as futuras atitudes da categoria a respeito das mesmas.

Altamir destacou o bom número de participantes presente na assembleia, que discutiu o decreto do Executivo referente ao percentual de insalubridade de parte de servidores. O Presidente asseverou que, a partir desse decreto, esses funcionários não serão atingidos somente no índice de insalubridade, mas em todos os encargos sobre os quais seus salários base incidirem.

No momento do encontro de ontem, foram colocadas em apreciação algumas propostas, sendo aprovado que, no dia 04 de maio, será realizada paralisação. Neste movimento será reivindicada a revogação desse decreto de insalubridade, além de um aumento no vale-refeição, que hoje, conforme informação do Prefeito, é de R$ 143,00. Segundo Altamir, a categoria está exigindo no mínimo R$ 165,00. O entrevistado também disse que há recursos disponíveis para o vale transporte mas, até o momento, não há nada nesse sentido. Altamir ainda lembrou que o piso do magistério também não está sendo cumprido.

O tesoureiro Nilson Chaves ressaltou que, quando ocorrem paralisações, sempre há malefícios para a população, que deixa de ter serviços prestados. Entretanto, ele disse que a razão deste movimento é mostrar que nem tudo que a Administração Municipal diz é realidade. Por esse motivo a categoria solicita apoio da comunidade, uma vez que, segundo o tesoureiro, a Administração atual não está cumprindo com suas promessas.

Nilson destacou que o funcionalismo municipal está perdendo seu poder aquisitivo e isso poderá se refletir no consumo e comércio geral. No dia da paralisação, os funcionários municipais insatisfeitos vão se reunir na sede do Sindicato. Ainda, segundo Altamir, não está descartada uma greve geral. Sobre a justificativo do Prefeito para o decreto, que o mesmo teria sido aprovado apenas para regulamentar algo que já está respaldado por lei, Altamir lembrou que, apesar de ter ocorrido apontamento do Tribunal de Contas em 2012, o Sindicato enviou projeto ao Executivo onde se melhoraria a redação dos artigos 65 e 86 do regime jurídico e essas mudanças resguardariam o Executivo de futuros apontamentos e evitariam cortes nos vencimentos do funcionalismo.