Rádio Online

Clique e confira

(55) 3352-4141

Fale conosco!

Rua Júlio de Castilhos 2236, Centro, São Luiz Gonzaga, RS

Mais de 150 metalúrgicos podem perder o emprego na AGCO de Santa Rosa

Compartilhe!

A situação da AGCO de Santa Rosa é de alerta. Segundo matéria no site do jornal Correio do Povo, a empresa deve demitir 153 funcionários da planta de Santa Rosa. Os empregados podem aderir ao PDV – Programa de Demissão Voluntária até o próximo dia 14. O limite do programa é de 77 pessoas.

Além disso, outros 175 funcionários deverão ter seus contratos suspensos por quatro meses. Estes participarão de qualificação, com bolsa do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT. Segundo exigências do curso, o empregado deve ter 75% de presença. A AGCO complementa a bolsa até chegar ao valor do salário do empregado. Após quatro meses, ele tem a garantia de, ao menos, mais quatro meses de trabalho. Temporários terão transporte e não haverá interrupção do 13º. A proposta deve ser votada em assembleia marcada para o dia 29 de abril.

A AGCO de Santa Rosa emprega atualmente 700 metalúrgicos trabalhando com a produção de colheitadeiras e passa por uma crise no volume de produção. Em nota oficial a empresa alega o seguinte:

“A AGCO analisou diversos cenários de atuação diante da queda de vendas de todo mercado de máquinas e equipamentos agrícolas, e para atenuar os impactos, nos últimos meses não mediu esforços ao adotar ações de contenção e alternativas que minimizassem os efeitos negativos que têm afetado o setor. Apesar do contínuo empenho, a empresa ajustará suas demandas internas em relação ao mercado, via Plano de Demissão Voluntária na unidade de Santa Rosa (RS) e ainda negociou com o Sindicato proposta de layoff que será submetida a aprovação dos funcionários em assembleia nas próximas semanas.

Após, a companhia deverá obter maior sinergia de processos e de atividades, para seguir atuando de maneira sólida, com excelente nível de produtividade cumprindo seu compromisso de levar aos seus clientes as mais modernas tecnologias agrícolas.”