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Fórum Nacional da Soja apresenta cenários da safra e biocombustíveis como alternativa

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A Expodireto Cotrijal foi palco na última terça-feira (5) da 34ª edição do Fórum Nacional da Soja. A Rádio Missioneira acompanhou o evento com a presença do diretor Nivaldo Maciel.

Organizado pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) e Cotrijal, com apoio da CCGL Termasa – Tergrasa e do Sescoop RS, o evento apresentou dois painelistas que abordaram os cenários dos mercados da soja e do milho e a alternativa dos biocombustíveis como energia renovável.

Em entrevista para o programa Jornal da Manhã, o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, fez uma avaliação do evento.

“O Fórum foi  muito feliz. Dois palestrantes se complementando. André Pessoa deu uma visão clara de um cenário preocupante. A demanda de soja no mundo é grande e o mesmo ocorre com o milho. Já os biocombustíveis, abordados por Erasmo Carlos Battistella, além de serem um compromisso com a Agenda 2030, mostra-se como uma alternativa, agregando inclusive valor à propriedade”, frisou Paulo Pires

André Pessoa destacou que as irregularidades climáticas provocaram reduções na safra em várias regiões.

“Ao todo, no Brasil, perdemos 17 milhões de toneladas de soja neste ano. A safra brasileira é prejudicada pelo clima, mas ela não é uma catástrofe. Estamos estimando em 152  milhões de toneladas, é mais que o número da Conab”, avaliou André Pessoa.

O painelista também considera que, mais do que a quebra de produção, o que tem causado preocupação são os níveis de preços. “Só 35% da soja que será colhida no Brasil já foi vendida. No Rio Grande do Sul, menos de 15%”, informou Pessoa.

Já para Erasmo Carlos Battistella, o biocombustível já é uma realidade e está se tornando agregador de valor nos produtos que saem das propriedades. “Tenho defendido muito que precisamos avançar nas políticas públicas, aumentando a mistura de etanol e biodiesel, gerando mais necessidade de matéria-prima”, considera.

Battistella também defende que a certificação da cadeia produtiva de biocombustíveis abre novos mercados, permitindo a exportação para outros países. O painelista também agradeceu o espaço que a Expodireto e a FecoAgro lhe oportunizaram para abordar o tema.

“A Expodireto é uma feira magnífica que acredito que representa aquele Rio Grande que deu certo”, conclui.

 

Foto: Nivaldo Maciel

Rádio Missioneira

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