A diretora do Hospital de São Luiz Gonzaga, Iria Diedrich, em entrevista ao Jornal da Manhã, explicou sobre as tratativas de negociação das dívidas do hospital. Para que recursos e verbas possam ser recebidas, é necessário que o hospital esteja em dia com as dívidas. Com intuito de resolver essa situação, Iria e sua equipe trabalham na renegociação, para que o hospital esteja apto a receber recursos.
Em 2010, a direção optou pelo Refies, para negociação. No entanto, nem todas as dívidas entraram nesse financiamento. Há dois meses, Iria esteve novamente na Receita Federal, para fazer um levantamento de toda a dívida. ‘’Acredito que toda a dívida agora será composta para termos ao menos uma negativa’’, afirmou. O parcelamento dessas dívidas está em fase de recálculos.
Em relação ao FGTS dos mais de 400 funcionários, Iria destacou que a direção do hospital está em busca de informações sobre o real valor das dívidas. ‘’É um processo muito complexo, pois a maioria dessas dívidas são muito antigas’, salientou. Outro fator importante é a conversão das moedas, para os valores atuais, processo que pode ser demorado. ‘’É um trabalho que não está parado, estamos em contato direto com a Gefug, órgão direto, que estão nos orientando quanto a isso’’, disse. A previsão é que em dois meses os cálculos possam ser apresentados.
Quanto às dívidas trabalhistas, a Assessoria Jurídica solicitou ao sindicato os valores já pagos, para o cálculo que o hospital ainda deve aos profissionais. ‘’Uma dívida que já temos certo é o valor de R$ 1,27 milhões’’, contou.
Em uma avaliação geral, Iria ressaltou que mesmo com as dívidas, o hospital está melhor do quando ela o assumiu, há seis anos. ‘’Temos essas dificuldades, mas aos poucos estamos resolvendo, trabalhando com economia’’, avaliou.
A diretora finalizou a entrevista falando sobre a UTI. Disse que o projeto elétrico e hidráulico devem estar concluídos até o mês de junho. Depois, o próximo passo será a obra e busca da equipe de profissionais para trabalharem na UTI.
Também será necessário o cadastramento da unidade na Secretaria Estadual de Saúde. Iria destacou que a única preocupação está relacionada à garantia de recursos para aquisição de equipamentos que ainda faltam para a UTI.