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Café Colonial de Coronel Barros é exemplo para região

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A
cada primeiro final de semana de cada mês, a Feira do Produtor, em Coronel
Barros, oferece um Café Colonial. A produção do mesmo, envolve a participação
de três famílias que dispõem dos produtos e organizam o evento. Para falar
sobre o evento, bem como sobre a agroindústria familiar, falaram em entrevista
a emissora, as jovens Fernanda Treter e Caroline Busler.

De
acorodo com Caroline o evento é muito conhecido e é bem divulgado. “São
servidas tortas, pasteis, lombos recheados, carnes, salgados, sucos, café,
vinho e diversos produtos. Também, há um trabalho intenso na produção e na
divulgação do evento, que é sempre um sucesso”, relatou. A próxima edição do
café colonial no município, deve ser no dia 6 e 7 de agosto, das 13h30min até
às 20h30min.

Ainda,
elas falaram sobre a agroindústria familiar. Da entrega de leite à panificados
e confeitarias. Foi isso que aconteceu com a família das jovens, que
atualmente, atendem a dois municípios com os produtos produzidos.

De
acordo com Fernanda Treter, tudo começou quando seus pais entregavam leite de
casa em casa na cidade de Ijuí. Após isso, com a demanda dos clientes, foram
incorporados os produtos de panificados e confeitarias. Segundo ela, para a
profissionalização, houve grande incentivo da Emater, bem como das Secretarias
de Agricultura de Ijuí e Coronel Barros. Ela explicou ainda, que devido às
condições que se encontravam, ou a família optava por ir embora do âmbito rural
para a cidade, ou legalizava alguma atividade. “Como o ramo de panificados e
confeitaria já estava há anos na família, decidimos implementá-los. Recebemos  apoio, cursos de profissionalização e toda a
ajuda necessária para legalizar a agroindústria” , ressaltou.

Hoje,
a agroindústria esta legalizada no interior de Ijuí, a modo que a venda se dá
em pontos específicos como associações e cooperativas, bem como na merenda
escolar de Ijuí e Coronel Barros. Quanto permanecer no âmbito rural, ela
destacou que por morarem próximas a cidade, há um intermédio que facilita o
estudo e aplicação do mesmo no trabalho desenvolvido na agroindústria.


Caroline Busler explicou que há envolvimento das prefeituras em relação a
custeio de obras e incentivo de projetos, bem como viabiliza a participação em
recursos. Para além disso, conforme a jovem, é preciso empenho e também estar
atento para utilizar os recursos mensais da melhor maneira possível. Ela
declarou que as atividades relacionadas à panificação e confeitaria já estava
implementadas na família, mas que, porém, para poder comercializar, era preciso
que fosse feita a legalização da agroindústria familiar. “Legalizamos, temos o
registro já há dois anos. Como o negocio é da família, e há uma grande demanda,
nós permanecemos aqui, estudamos e investimos na atividade’, afirmou.

Quanto
à permanência do jovem no âmbito rural, ela citou que tudo é muito relativo,
uma vez que depende dos problemas pessoais de cada um, bem como, dos seus
sonhos e sua disposição. “Há pros e contras, é difícil sim, mas também é
recompensador. As pessoas precisam investir e ver que há alternativas”, disse.