As estrias são um distúrbio estético que se caracterizam por um rompimento das fibras elásticas que sustentam a camada intermediária da pele, formada por colágeno e elastina (responsáveis pela sua elasticidade e tonicidade). As estrias afetam homens e mulheres em idade adulta ou durante a adolescência. Cerca de 90% das mulheres desenvolvem estrias durante a gravidez. São geralmente comuns nas mamas, quadris, culotes, coxas e nádegas.
O aparecimento de estrias pode levar a sérios problemas emocionais e influenciar negativamente a vida de muitas mulheres, pois uma imagem corporal negativa pode causar baixa autoestima, tristeza e até mesmo depressão.
Atualmente existem diversos tratamentos clínicos para tratamento de estrias, porém, alguns deles demandam muito tempo de tratamento e um grande investimento financeiro. O tratamento das estrias pode ser tópico (a base de cremes e hidratação da pele) ou pode ser ambulatorial (com especialistas – dermatologistas e fisioterapeutas).
O curso de Fisioterapia da URI – São Luiz Gonzaga está desenvolvendo um trabalho com objetivo de estudar a importância de tratamentos eficazes no combate ou na melhora da estética de mulheres com estrias. A fisioterapia dermatofuncional tem como objetivo tratar essas disfunções que afetam direta ou indiretamente a pele, visando à melhora da capacidade funcional do indivíduo.
Dentre as terapias propostas em nosso estudo, no nível ambulatorial, destacamos o tratamento com aparelhos de fisioterapia como o microdermoabrasão (onde é realizado um tipo de lixamento da pele que, ao escoriar a pele, elimina uma boa parte da camada superficial, estimulando o processo cicatricial na pele, ajudando na produção de colágeno e elastina) associada ao peeling de diamante (que é um tipo de esfoliação na camada superficial da pele) e o uso da técnica com corrente galvânica (realizada com uso de eletrodos e uma fina agulha acoplada a um dispositivo em forma de caneta). O tratamento é realizado com aplicação de cremes ou géis à base de ácido retinóico que aceleram a renovação celular e atua na formação de colágeno novo.
Para a realização deste trabalho, precisamos de voluntárias do sexo feminino com idade entre 16 e 40 anos que apresentem estrias. Todas as participantes receberão tratamento gratuito e serão avaliadas pelas fisioterapeutas da URI-SLG para observarmos se será possível que estas participem do estudo (não serão aceitas mulheres que apresentem um grau muito elevado de estrias associados à flacidez que somente poderão ser reparados com correção cirúrgica e pessoas com diabetes mellitus, hemofilia, vitiligo, psoríase, quelóides, ou que façam uso de esteróides e corticóides, mulheres grávidas ou em pós-parto. O estudo será iniciado em Março de 2014 e cada participante terá direito a realizar oito sessões com o tratamento proposto.
As interessadas em participar devem entrar em contato com a acadêmica de fisioterapia Larisse nos seguintes números: (55) 9721-1873 e (55) 9966-5800.
Por Larisse Duarte da Silva (acadêmica de Fisioterapia da URI)
